Linhas de Nazca, Peru Misteriosas Linhas de Nazca

Linhas de Nazca – Misteriosas e Enigmáticas

As enigmáticas e misteriosas Linhas de Nazca, Peru

As linhas de Nazca estão localizadas ao Sul do Peru, em Nazca. A melhor forma de chegar é desde Paracas, de avião. São um patrimônio cultural da humanidade e tem uma idade desconhecida. Alguns acreditam que foram criadas no ano 400 a.C., outros crêem que são muito mais antigas. As linhas são geoglifos com diferentes formatos e algumas estão geometricamente desenhadas. Os pesquisadores, ainda, tentam desvendar o que elas significam. Até hoje, conseguiram identificar algumas formas, como: macaco, pássaro, baleia (mas, nem todas as figuras aparentam ser o que dizem). Existem, aproximadamente, 300 desenhos identificados. Contudo, há muitos outros formatos que continuam sem identidade.

Pássaro - petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Pássaro – petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes

Esta é uma área protegida, com uma extensão de mais de 50 quilômetros de puro deserto marcado com linhas assim. As linhas não são desenhadas, elas são traçadas por pedras movidas que, de alguma forma, podem ser vistas somente do céu.

Alguns dizem que as linhas foram criadas para serem visualizadas do céu pelos deuses. Outros, dizem que foram os alienígenas que as fizeram.

Como visitar As Linhas de Nazca

Como Nazca é uma área protegida e, portanto, a chegada deve ser por Paracas, cidade onde o visitante faz estadia.

Saindo de Lima, com destino à Paracas, existem duas alternativas de trasporte: ônibus ou avião. De ônibus a viagem dura, em média, 6 horas. A rodoviária é bem pequena e precária e, de lá até o hotel, o visitante precisa de uma assistência, de um serviço de transfer. De avião trajeto da viagem Lima/Paracas é mais rápido.

Estação Rodoviária de Paracas. Foto: Marco Rivera
Estação Rodoviária de Paracas. Foto: Marco Rivera

De Paracas para o aeroporto onde saem os aviões para Nazca, o trajeto é de, aproximadamente, 30 minutos pela estrada.

Para ver as linhas de Nazca é necessário sair do aeroporto local, pois o passeio é aéreo. Os aviões são pequenos e têm limite de passageiros e de peso. Não é possível levar bagagem. A aeronave possui, apenas, duas fileiras de 5 lugares e um espaço extra para pilotos e acompanhantes. No avião cabem, no máximo, apenas, 14 pessoas. A frequência desses voos é restrita e não há uma grande disponibilidade deles.

Dentro do avião a caminho das linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Dentro do avião a caminho das linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.

Sendo assim, deve-se ficar atento aos horários de partida dos voos, inclusive ao último deles. Os passeios tem algumas rotas diferentes e, por isso, a duração dos mesmos e os seus valores podem ser diferentes também. (Ao montar o seu roteiro de viagem, consulte-os conosco!)

Mapa de onde se encontram os petroglifos em Nazca e quais são. Foto: Ana Arantes
Mapa de onde se encontram os petroglifos em Nazca e quais são. Foto: Ana Arantes

Voa-se por, aproximadamente, 30 minutos até entrar na área das linhas enigmáticas. Na decolagem, sente-se aquele “frio na barriga” porque o avião se move muito, especialmente quando ele passa pelas nuvens. O voo pode ser um pouco incômodo para quem não gosta de altura ou para aqueles que se sentem enjoados facilmente. Cada vez que a aeronave passa por um desenho, que mostra-se bem visível, o piloto a inclina para que os visitantes possam vê-lo o mais próximo possivel. Depois, ele sobe a aeronave novamente e a inclina para o outro lado, para que se tenha uma boa visão dos desenhos pelos dois ângulos. Apesar de ser muito bom para a visibilidade, é bem difícil não enjoar.

Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Papagaio – Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Macaco- Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.
Petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes.

Desde o começo da viagem, vê-se os indícios das marcas e os riscos no deserto. Cada desenho tem um tamanho diferente que varia de 40 a 300 metros de largura. O avião os sobrevoa e chega à 100 metros de distância dos mesmos. Durante o passeio, avistam-se, também, algumas dunas descobertas e as suas pirâmides Cachuachi. Estima-se que são da época pré-inca.

Condor - petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Condor – petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Pássaro - petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Pássaro – petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Ruínas - petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes
Ruínas – petroglifos nas linhas de Nazca. Foto: Ana Arantes

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